Expectativa cresce face à crise, mesmo com previsão de menos concursos


Hoje em dia, 02/01/2016

Em tempos de crise econômica e aumento de desemprego, previsão que se mantém para este  novo ano, a aprovação em um concurso público pode significar alívio para quem sonha com uma carreira estável. O problema é que a disponibilidade de vagas diminuiu justamente por conta da recessão. O resultado é uma equação desfavorável aos candidatos: mais concorrência e menos espaço para futuros servidores.
 
Até mesmo quem já se dedicou por anos aos estudos e alcançou a sonhada classificação sente os efeitos do momento  de “vacas magras”. Sem dinheiro, o poder público suspendeu convocações que estavam prestes a sair. O período de espera pelo novo emprego pode chegar a quatro anos – prazo de validade máxima de um certame.
Aprovados em seleções de Minas são um dos mais atingidos. Alegando déficit orçamentário, o governo adiou várias nomeações. São pelo menos 1.061 pessoas na fila de espera, sem contar os classificados para o Corpo de Bombeiros e as polícias Militar e Civil, que fazem concursos por conta própria.
 
Esperança
Na Polícia Civil,a primeira etapa de provas para mil vagas no cargo de investigador foi realizada em 2014. Há dois meses, os primeiros aprovados foram à Academia de Polícia (Acadepol) apresentar documentos, fotos e escolher o tamanho dos uniformes.
 
Apesar de vários indícios de que estavam prestes a ingressar no serviço público, os candidatos foram surpreendidos com a notícia de que a nomeação só sairá em 2016. A medida foi um golpe para Laila Torres, de 35 anos. Ela se dedicou tanto aos estudos que ficou entre os 200 primeiros lugares na seleção. “Deram uma lista de materiais a serem comprados, obrigatórios para o tempo de treinamento. Fiz gastos com roupas para exercícios, tênis, entre outros itens”.
 
Agora, com dívidas a pagar e sem perspectivas de nomeação, acabou recorrendo à mãe, que arcou com a despesa. “Estava certa de que começaria a trabalhar e cancelei a OAB”. Classificados no último concurso do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-Minas) encontram-se em situação semelhante.
 
Nenhuma convocação foi feita desde que saiu a relação de aprovados,  em 2014. O órgão informou que o chamamento fica a critério das necessidades e disponibilidade orçamentária da instituição, que observa os limites de gastos previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal.
 
Espera
Coordenador pedagógico do Pro Labore, escola preparatória para concursos, Carlos Cruz diz que o tempo de espera até a posse é incerto. No entanto, o próprio edital – que obrigatoriamente informa o prazo de validade da seleção – dá uma noção desse período. Na maioria dos casos, segundo ele, as provas valem por até dois anos, podendo ser prorrogadas por igual tempo.
 
“Nesse intervalo, candidatos devem manter dados pessoais atualizados nas instituições para as quais foram aprovados e se informarem como será feita a comunicação da posse”. Também é aconselhado que acompanhem as publicações dos diários oficiais, onde as nomeações são divulgadas.
 
A servidora Danuza Pimenta, de 27 anos, acrescenta mais uma dica: não deixar de estudar. “Virei concurseira em 2012 e, depois de um ano, consegui as primeiras aprovações”. Sem notícias de quando seria nomeada, manteve o ritmo de estudo. Mês passado, após longa espera, foi chamada para um dos cargos que almejava. “Estou muito feliz em ver o resultado do meu esforço. Fui pega de surpresa porque achava que seria convocada, primeiro, para outra seleção. Ainda bem que não desisti, ou ainda estaria esperando ser chamada”.






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